• 10 anos dez fotos: Rota de Conímbriga.
  • O meu olhar incrédulo fixava-se, no amontoado de pedras inertes no chão. Estava diante de uma cidade que os romanos renovaram, visto já antes ali existir uma fortificação ou povoação celta, como temos na toponímia de Conímbriga cujo sufixo “briga” é de origem celta. Muitos estudiosos pretendem que a primitiva ocupação humana de seu sítio remonte a um castro de origem Celta da tribo dos Lusitanos.
  • Desde o meu tempo de escola que não visitava Conímbriga e passados tantos anos a minha memória vazia ia-se preenchendo com vagas recordações.
  • Conímbriga na época de Augusto, a povoação cresceu extraordinariamente, duplicando a sua área urbana, e estruturou-se como cidade romana, transformada em município. Como cidade romana. Situada numa boa zona agrícola e atravessada pela via romana que ligava Olisipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga), depressa a cidade se transformou numa praça privilegiada para a prática do comércio, acolhendo ricos comerciantes locais e até estrangeiros.
    A decadência da cidade iniciou-se com a chegada dos povos bárbaros, cujas investidas obrigaram as autoridades a erguer as primeiras muralhas, ainda no século III. No século V, as invasões suevas danificaram grandemente a cidade, destruindo muitas das suas infraestruturas, o que levou a população a abandonar o local. Caída em ruína, Conímbriga ficou esquecida no tempo até 1899 altura em que a secção de arqueologia do Instituto Histórico de Coimbra se interessou pelo local, efetuando ai um primeiro levantamento arqueológico. Contudo, apenas na década de 60 do século XX arrancou o projeto atual criando-se o Museu Monográfico (1962) iniciando-se ações continuadas de escavação e preservação.
    Somos caminheiros e isso faz de nós nómadas que buscam novas paragens, encantos diferentes e novas sensações.

Ferrysant

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